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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Parque Municipal das Mangabeiras

Neste dia combinamos com uns amigos de fazer um piquenique no Parque das Magabeiras, eu imaginava que não conhecia o lugar, mas chegando lá me lembrei que há muito tempo atrás fiz uma excursão e visitei o parque. 
Para quem está habituado a ver prédios por todo o lado, é uma ótima oportunidade de entrar em contato com a natureza. O acesso ao local é fácil, de carro ou ônibus, do centro sai o ônibus 4103 que pára na portaria do Parque. 
É bom ir de tênis, pois o Parque é muito grande, então vão preparados para caminhar. Gostei muito do mirante, lá temos uma vista ampla de BH. 
Vimos quati e algumas aves, são mansos, tivemos que tomar cuidado para eles não roubarem nosso lanche, como disse são muuuitto mansos. 
Dentro do parque tem um ônibus que anda o parque todo, a passagem é R$1,30.
Na entrada do Parque pegamos um mapa, que durante o trajeto é realmente difícil entender onde estamos, e há poucos funcionários para dar informação.
É um ótimo lugar para passar o dia com a família, amigos e namorado(a), pois são muitas opções de lazer (quadras de esporte, pista de skate, playground, quiosques, churrasqueiras e área de piquenique, cascatas, etc), tudo em contato com a natureza. Tem quiosques de lanches e bebidas, restaurante e sanitários.


Abaixo informações do folder: 


O Parque das Mangabeiras foi inaugurado no dia 13 de maio de 1982, na área onde, na década de 60 funcionava a empresa mineradora municipal Ferrobel (Ferro Belo Horizonte S.A). Criado com o objetivo de preservar a mata nativa e oferecer uma área de recreação à cidade, o parque promove o convívio entre homem e natureza.

Projetado pelo paisagista Roberto Burle Marx, conserva em sua área recantos naturais, 25 nascentes do córrego da Serra e uma extensa mata nativa, rica em espécies da fauna e flora.

Com uma área de 2.417.000 metros quadrados e altitude de 1.000 m a 1.300 metros, está localizado ao pé da Serra do Curral, símbolo de Belo Horizonte. O Parque é um  dos maiores parques urbanos do país e considerado a maior área verde de Belo Horizonte. É um espaço de lazer, pesquisas, educação ambiental e projetos sociais.

As principais atrações encontram-se na Praça das Águas, Morro do Pic-Nic, Parque Esportivo, Ciranda de Brinquedos, Praça do Britador, Viveiro, Mirante da Mata, Vale dos Quiosques, Recanto da Cascatinha, Lago dos Sonhos, Ilhas do Passatempo e Estação Meteorológica.

Flora
O cerrado, típico de solos mais ácidos, ocupa a maior parte da área do Parque. Nele, são encontradas espécies como pau-santo, barbatimão, candeia, caviúna e mangabeira, que deu origem ao nome da região. Nas áreas de campo de altitude, predominam gramíneas, canelas de ema e algumas espécies de orquídea.

As partes mais baixas do Parque, por onde correm vários cursos de água, concentram grande quantidade de solo fértil. Isso propicia uma vegetação de grande porte, a mata de galeria, composta de espécies nobres como o jacarandá, vinhático, jequitibá e quaresmeira, eleita árvore símbolo de Belo Horizonte.

Fauna
No Parque das Mangabeiras, mamíferos são espécies comuns. Entre os mais conhecidos estão o tatu, gambá, esquilo, quati, ouriço, rato-do-mato e mico-estrela. Encontra-se também inúmeras espécies de aves, que correspondem a quase 25% da avifauna do estado de Minas Gerais, além de répteis e anfíbios.

Roteiros
As visitas ao Parque das Mangabeiras podem ser feitas por três roteiros: Roteiro da Mata, onde é possível ter um contato maior com a vegetação; Roteiro do Sol, que percorre as áreas recreativas e esportivas e Roteiro das Águas, que passa pelas nascentes e cursos d'água. Todos tem como ponto de partida a Praça das Águas.


Funcionamento
O Parque é aberto de terça-feira a domingo, inclusive feriados, das 8h às 18h. A entrada é gratuita.


Localização
Avenida José do Patrocínio, 580 - Bairro Mangabeiras - Belo Horizonte/MG
Informações: (31) 3277-8277 / 3277-8275


                                                           Lago na entrada do Parque


                                                                         Pista de skate


                                                                              Mirante

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Museu de Ciências Morfológicas da UFMG

O Museu de Ciências Morfológicas está situado no campus da UFMG, na Pampulha e é um espaço precioso para o estudo do corpo humano, sua morfologia e fisiologia. Lá se encontram várias amostras de órgãos humanos conservadas em formol, algumas por vários anos. A visita ao espaço é uma fascinante viagem ao nosso corpo, onde podemos acompanhar desde a formação embrionária e fetal até a forma adulta. Com certeza você sairá de lá dando muito mais valor a sua vida!
O Laboratório de Pesquisas e Educação Inclusiva é um local de estudo, mas não é aberto ao público externo, somente para professores da rede pública e particular e para alunos e professores da universidade. Visitamos o local na 9ª Semana de Museus, por isso estava aberto ao público. Nele "é proibido não tocar", como disse a monitora, que é deficiente visual e super atenciosa. Com o toque temos a oportunidade de sentir e "visualizar" a anatomia das células e dos órgãos humanos. Outro ponto a destacar são a existencia de legendas em braille um livro também nessa linguagem.
Ao chegar nesse Museu notei um ponto positivo e outro negativo, o positivo são os funcionários que estão sempre por perto tirando dúvidas e auxiliando o pessoal que está visitando. O ponto negativo foi o critério de cobrança, creio que todos os estudantes ou pagariam meia entrada ou não pagariam, no entanto somente quem estuda ou trabalha no campus é que não paga a taxa cobrada. É uma pena....


Abaixo, informações do folder:

O Museu de Ciências Morfológicas da UFMG é um museu do corpo humano. Suas exposições didático-científicas mostram peças anatômicas, embriões e fetos em diferentes estágios de desenvolvimento, células e tecidos aos microscópios de luz e eletrônicos, esculturas em gesso e resina, equipamentos de áudio e vídeo - que facilitam a compreensão desse patrimônio essencial, que é o organismo humano.

O Museu é aberto à comunidade e um de seus principais objetivos é ampliar e difundir o conhecimento da estrutura e funcionamento do organismo. Através de exposições, palestras, filmes e ações educativas, o MCM tem contribuído para sensibilizar e despertar nos visitantes o desejo de se conhecer melhor e a consciência da necessidade da promoção da saúde e preservação da vida com qualidade.

No Laboratório de Pesquisas e Educação Inclusiva do MCM, as ações educativas estão voltadas para o ensino interativo do corpo humano, feito através da coleção de arte-educação, que reproduz, em gesso, resina e outros materiais, o corpo humano em dimensões macro e microscópicas. Com diferentes texturas e especificidades que possibilitam aos deficientes visuais, o estudo concreto do organismo humano, junto dos colegas videntes, o museu atua na capacitação de professores e atendimento a estudantes com deficiência visual de escolas e outras instituições com projetos de educação inclusiva.

Horário de funcionamento:
Terça a sexta - de 8h às 12h e de 13:30 às 17h

*Visita de grupos devem ser agendadas previamente. Telefone: (31) 3409-2776

Preço do ingresso:
Comunidade externa: 5,00
Estudantes e funcionários da UFMG: entrada gratuita, mediante identificação.

Localização:
Instituto de Ciências Biológicas - Campus Universitário da Pampulha
Avenida Antônio Carlos, 6627 - Belo Horizonte - MG

terça-feira, 17 de maio de 2011

Objetivos - Museu de Artes e Ofícios

Belo Horizonte tem muita cultura, mas muitas vezes não sabemos aonde ir ou o que vamos encontrar... pensando nisso e no grande sentimento que temos por essa capital belíssima, resolvemos fazer um “tour” cultural pelos museus, praças, parques e pontos de cultura, postando nossas fotos e comentários dos locais visitados.
Começamos visitando a Praça Rui Barbosa, mais conhecida como Praça da Estação, e o Museu de Artes e Ofícios, foi exatamente nesse dia que surgiu a idéia de criarmos este blog, era apenas uma idéia, mas quando buscamos na internet sites relacionados ao turismo em Belo Horizonte, nossa idéia passou a se concretizar. 
Qual seria o motivo que levaria as pessoas a visitarem BH? O que faria optar por Belo Horizonte e não por outra cidade? E passamos também a levantar questões sobre o quanto as pessoas que moram em Belo Horizonte conhecem a cultura da cidade, o que existe de concreto com relação aos programas que incentivam esse IR CONHECER? Acreditando que a cultura somos nós que criamos, tentamos mostrar aqui um pouco da cidade de Belo Horizonte, com críticas, sugestões, sentimentos, percepções. 


Visitar o Museu de Artes e Ofícios é conhecer um cartão postal da cidade, a Praça Rui Barbosa conhecida popularmente como Praça da Estação, por estar localizada em frente ao prédio da antiga estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, hoje Museu de Artes e Ofíciosenriquece a paisagem com suas fontes. 


O monumento, com uma estátua de uma figura masculina empunhando uma bandeira é obra do escultor italiano Giulio Starace, foi inaugurado em 1930, representa fatos importantes da história de Minas. E mostra sobretudo a coragem de lutarmos por idéias e ideais. 


Ao entrar no Museu, surpreende sua estrutura, e beleza arquitetônica. Existe uma parte do Museu que expõe obras de artes de outros contextos, e para visitar essa parte é gratuito.Para o restante do Museu foi cobrado uma taxa de R$4,00.


É interessante perceber o quanto as profissões e trabalhos foram mudando ao longo do tempo.  Ao lado das peças tem telas interativas que vão explicando a história e o desenvolvimento de cada ofício. 
Ficamos a tarde toda no Museu, são dois prédios, e muita coisa a ser descoberta. Compreender as origens.


O metrô passa no meio dos dois prédios, e para atravessar de um lado a outro passamos em um túnel que faz um barulhão.


Após o passeio apreciamos um bom capuccino no café do Museu. 


Mesmo com tanta tecnologia acho mais interessante a explicação de monitores, que pelo que vi só acompanham visitas de escolas. 


O fácil acesso para todas as pessoas também é um diferencial deste Museu, com rampas e banheiros adaptados para deficientes.


Bom o que tenho a dizer: começamos com chave de ouro!




Abaixo as informações do folder e fotos que tiramos:


MUSEU DE ARTES E OFÍCIOS

O Museu de Artes e Ofícios - MAO, é um espaço cultural que abriga e difunde um acervo representativo do universo do trabalho, das artes e dos ofícios no Brasil. Um lugar de encontro do trabalhador consigo mesmo, com sua história e com seu tempo. Iniciativa do Instituto Cultural Flávio Gutierrez - ICFG, o MAO preserva objetos, instrumentos e utensílios de trabalho do período pré-industrial brasileiro.

Criado a partir da doação ao patrimônio público de mais de duas mil peças pela colecionadora e empreendedora cultural Angela Gutierrez, o MAO revela a riqueza da produção popular,os fazeres, os ofícios e as artes que deram origem a algumas das profissões contemporâneas.

O MAO está instalado na Estação Central de Belo Horizonte, por onde transitam milhares de pessoas diariamente. É, assim, um espaço coerente com a natureza da coleção, bem próximo do trabalhador. Para abrigar o Museu foram restaurados dois prédios antigos, de rara beleza arquitetônica, tombados pelo patrimônio público. A sua implantação incluiu ainda a recuperação, pela Prefeitura de Belo Horizonte, da Praça da Estação, marco inaugural da cidade, que, cada vez mais, se consolida como espaço destinado a eventos e manifestações culturais.

Acervo
A coleção que deu origem ao Museu, com peças originais dos séculos XVIII ao XX, foi iniciada há cerca de cinquenta anos. Nela estão representados os mais variados ofícios do homem brasileiro. São ferramentas, utensílios, máquinas e equipamentos diversos que, individualmente ou em conjunto, conduzem cada visitante a uma identificação com o universo do trabalho ali referenciado.

-Ofícios do transporte;
-Ofícios ambulantes;
-A proteção do viajante;
-Ofícios do comércio;
-Jardim das energias;
-Ofícios da mineração;
-Ofícios do fogo;
-Ofícios da madeira;
-Ofícios da cerâmica;
-Ofícios da lapidação e da Ourivesaria;
-Ofíciios do couro;
-Ofícios da terra;
-Ofícios da conservação e transformação dos alimentos;
-Ofícios do fio e do tecido.

Museografia
O projeto do museógrafo Pierre Catel integra os dois prédios principais através de um túnel e transforma as áreas externas próximas às plataformas de embarque e desembarque em galerias expositivas, criando uma surpreendente estação-museu. A área é de 9.200m² e abrange espaço para exposições temporárias, jardim-museu, áreas de convivência, café e loja.

Horários de funcionamento:
3ª feira e 6ª feira - das 12h as 19h
4ª feira e 5ª feira - das 12h as 21h
Sábado, domingo e feriado - das 11h as 17h

*Agendamento de visitas orientadas pelo tel: (31) 3248-8621

Preço dos ingressos:
Inteira: 4,00
Meia: 2,00*
*Válida para estudantes com apresentação de carteira e pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, mediante identificação. Entrada gratuita para crianças de até 5 anos de idade.
-Entrada gratuita para escolas públicas e ONGs. Meia entrada para escolas particulares.

Localização:
Praça Rui Barbosa, s/nº, Centro - Belo Horizonte - Telefone: (31) 3248-8600 
www.mao.org.br